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Apenas quatro meses após o inicio da comercialização de produtos que suportam USB 3.0, a Intel já está a pensar um passo à frente, desenvolvendo o substituto para a especificação USB, denominado Light Peak, que segundo a Intel "será o último cabo que iremos alguma vez necessitar".
Esta tecnologia promete trazer uma velocidade de transferência de 10 Gbps, enquanto que o USB 3.0 proporciona apenas 5Gbps, e o antigo USB 2.0 é de apenas 480Mbps.
O Light Peak irá dar uso à já conhecida fibra óptica para obter um desempenho melhor que as alternativas actuais, deixando de lado os fios de cobre e seus problemas em termos de interferências magnéticas, que era a maior limitação do USB.
A Intel espera que "tanto USB 3.0 como o Light Peak existam no mercado na mesma plataforma e ao mesmo tempo", apesar do Light Peak ter bastantes vantagens sobre o USB, nomeadamente o facto de ser apenas um cabo que pode ser bastante maior que os cabos USB, os conectores são também mais pequenos que os conectores de USB, o que irá favorecer o Light Peak nos dispositivos móveis.
Apesar da fibra óptica ser mais cara que cabos em cobre, e que os seus conectores nos dispositivos venham também a ser mais caros, a Intel sente-se confiante que devido às necessidades actuais em termos de largura de banda, esta nova tecnologia irá ser adoptada até no máximo 2012.
Além de vir a substituir o USB 3.0, o Light Peak tem também como objectivo substituir todas as entradas e saídas usadas num PC actual, como FireWire, eSATA, Ethernet, VGA/DVI/HDMI, etc.
Além de vir a substituir o USB 3.0, o Light Peak tem também como objectivo substituir todas as entradas e saídas usadas num PC actual, como FireWire, eSATA, Ethernet, VGA/DVI/HDMI, etc.
Como nota, pensa-se que é devido ao desenvolvimento desta tecnologia que a Intel não tem suportado USB 3.0 nativamente nos seus chipsets tanto para socket 1156 como para 1136, e espera-se que também não venha a suportar no novo socket a ser lançado em 2011.
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